Com a ascensão constante da Transformação Digital, empreendedores passaram a se mostrar cada vez mais adeptos a atingirem um alto nível de performance a partir de métodos e estratégias mais ágeis.
Para impulsionar e potencializar a operação de suas empresas, diretores e CEOs passaram a apostar em novos métodos, tais quais novos modelos de trabalho voltados para a tecnologia.
Essa nova tendência tem sido responsável por uma nova estratégia de gestão: o modelo de negócio escalável, representado por Empresas de Alto Crescimento, ou seja, ambientes que trabalham gerando grandes resultados através de organização, agilidade e alta performance.
Com as novas tendências do mercado, a digitalização ganhou força, transformando-se em porta de saída inovadora para a gestão de empresas que buscam um modelo de trabalho acelerado.
Lideranças de todas as categorias passaram a buscar suporte em soluções ágeis e automatizadas, que pudessem atender às mudanças constantes do período de adaptação.
Mas para que isso aconteça dentro do ambiente corporativo, é necessário compreender de maneira profunda como a tecnologia pode auxiliar a operação tanto externa como internamente.
No blog de hoje, conheceremos o conceito de Computação em Nuvem e entenderemos mais sobre seus benefícios e terminologias a partir das siglas de tecnologia Cloud.
O que é Computação em Nuvem?
Cloud Computing, ou Computação em Nuvem, nada mais é do que a entrega de recursos de Tecnologia da Informação (TI), sob demanda por meio da internet com definição de preço de pagamento conforme o uso.
De maneira mais simples, é possível acessar arquivos e executar diferentes tarefas através da internet, ou seja, online, sem precisar instalar aplicativos ou softwares em seus dispositivos (como computador, tablet, etc). Com a tecnologia em nuvem, é possível acessar serviços na internet para fazer o que se é necessário e encontrar os dados em uma rede, sem precisar de um computador específico.
Quando se opta pela computação em nuvem, deve-se estar devidamente conectado ao serviço online, assim será possível desfrutar de suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo de qualquer lugar – e é por conta dessa facilidade que o Cloud Computing se torna tão atraente, por impedir que seu acesso se limite a um único aparelho ou aplicativo.
Imagine que a partir da conexão com a internet, você poderá acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, desde processador de texto, documentos, editor de vídeos, etc. Enquanto os servidores estiverem executando um programa, ou acessando determinada informação, seu computador só precisará do monitor e uma boa internet, além dos periféricos para que você possa interagir.
Um ótimo exemplo de tecnologia em nuvem é o Google, que oferece diversas funções como o Gmail, que traz uma porção de funções para organizar não apenas mensagens, mas também arquivos recebidos com elas.
O Google Drive, muito utilizado para gerenciamento e compartilhamento de documentos (Google Docs), que tem uma porção de ferramentas no estilo do Pacote Office, onde você consegue criar textos, planilhas e até mesmo apresentações de slides.
A Computação em Nuvem é muito utilizada por organizações de todos os portes e setores, seja para backup de dados, recuperação de desastres, e-mail corporativo, análise de big data, etc. A escolha por esse tipo de tecnologia acontece por conta de seus inúmeros benefícios, tais quais agilidade, economia de custo e implantação rápida.
Há três principais tipos de computação em nuvem. Cada tipo oferece diferentes níveis de controle, flexibilidade e gerenciamento para haja a possibilidade de selecionar o conjunto certo de serviços para suas necessidades.
São elas:
Infraestrutura como serviço (IaaS), Plataforma como Serviços (PaaS) e Software como Serviço (SaaS).
O que significam as letrinhas da Cloud?
Mas afinal, o que significam todas essas siglas e letrinhas dentro da tecnologia em nuvem?
Antes do desconforto e grandes confusões, é importante contextualizar que o significado da sua terminologia, as siglas “aaS”, são um acrônimo para “as a service”, ou seja “como serviço”, indicando que é algo sendo contratado pelo cliente. Esta indicação denota que não há necessidade de investimento inicial (alto) na aquisição de ativos de hardware e software para ter acesso a determinada solução.
Com isso em mente, podemos finalmente compreender como cada uma dessas tecnologias de fato funciona.
- IaaS (Infrastructure as a Service – Infraestrutura como Serviço)
Modelo que prevê a infraestrutura na nuvem, o cliente tem flexibilidade e liberdade para desenvolver ou hospedar aplicações e sistemas em um ambiente terceirizado. Este é o serviço mais básico entre as três tecnologias em nuvem, o que possibilita maior autonomia e escalabilidade à empresa. O IaaS é o tipo de computação mais semelhante aos recursos existentes de TI, já conhecidos por vários departamentos e desenvolvedores de TI.
- PaaS (Platform as a Service – Plataforma como Serviço)
Modelo que traz uma camada de aprimoramento ao IaaS, oferecendo também uma plataforma em que a empresa pode rodar diferentes serviços. Com o PaaS, não é necessário gerenciar a infraestrutura subjacente, e é possível manter o foco na implantação e no gerenciamento de aplicativos. Assim, sua equipe se tornará mais eficiente, sem precisar se preocupar com aquisição de recursos, planejamento de capacidade, manutenção de software, correções, etc.
- SaaS (Software as a Service – Software como Serviço
Uma modalidade completa, onde o software é provido como serviço, ou seja, está disponível e o cliente não precisa cuidar da instalação, nem da infraestrutura, pois já estão prontas. O SaaS é executado e gerenciado pelo provedor de serviços. Exemplo desta tecnologia é o Skype, Office 365, Facebook, etc. É a opção que exige menos complexidade, e menor necessidade de conhecimento para a sua força de trabalho, porém também não é oferecido muitas possibilidades de customização por parte da empresa.
O interessante da tecnologia em nuvem é que não é proibido optar por mais de um modelo, na realidade, o mais indicado é que se faça um mix entre essas tecnologias. Assim, será possível usar cada arquitetura em situações que forem mais indicadas para cada uma delas.
Para que isso aconteça, é fundamental compreender sua empresa e seu ambiente, além de aplicações, fornecedores e compreender a fundo qual momento da estratégia atual para inovação que seu negócio está.
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